sábado, 12 de janeiro de 2013



Hoje vou falar da minha terra, minha linda cidade que completa 365 anos de história e de vida.
A cidade que é o coração da Amazônia, também conhecida pela "chuva das três", que nem sempre vem nesse horário... A cidade das mangueiras, da maior festa católica da região norte, quando o povo sai as ruas para agradecer, pedir e declarar seu amor á Virgem de Nazaré. A cidade onde chove o ano inteiro, onde há tanta fartura e tanta miséria caminhando lado a lado e mesmo com tantos contrastes e tantas características, ainda há quem diga que é apenas mais uma cidade.
Para você que pensa assim, só posso dizer uma coisa, não meu amigo, esta não é mais uma cidade, esta é a cidade, que a todos acolhe, de povo hospitaleiro, de encantos e belezas raras, que passam despercebidas por olhos e corações duros, ante, para as almas mais sensíveis é impossível não se apaixonar por esta linda cidade que hoje completa mais um ano de vida e história, que é feita, por mim e por tantos outros habitantes que lutam por uma cidade mais bonita e mais bem cuidada, onde o lado histórico possa ser preservado sem que para isso seja preciso tolher o desenvolvimento, a natureza exuberante e abundante seja tratada com o mesmo respeito que se dá aos patrimônios privados e sobretudo com Amor que ela merece...



Belém minha terra, minha casa, meu chão
Meu sol de janeiro a janeiro a suar
Me beija, me abraça que quero matar
A doida saudade que quer me acabar
Sem círio da Virgem, sem cheiro cheiroso
Sem a "chuva das duas" que não pode faltar
Cochilo saudades da noite abanando
Teu leque de estrelas, Belém do Pará!!!!




Parabéns Belém!!!









domingo, 6 de janeiro de 2013

O problema não é coração partido. É coração que tem medo de se partir. É coração que não gosta de arriscar. Coração que não se permite. Prefere ser sozinho. Veste uma armadura que nem o mais charmoso dos guerreiros é capaz de ultrapassar. Coração medroso. Bobo. Covarde eu diria. Prefere ser sozinho. A decepção não vem para aqueles que não se permitem apaixonar. Coração sem cicatrizes. Sem primeiro amor. Sem marcas profundas. E principalmente, sem lembranças.

Coração precisa chorar, precisa sangrar. Precisa ser partido ao meio e rasgado bem fundo. Coração precisa aprender a cicatrizar sozinho. Precisa superar decepções. Coração tem que aprender se despedir. Coração tem que ser enganado por algum idiota. Coração precisa se iludir. Precisa sonhar. Precisa ficar noites insones planejando diálogos que nunca acontecerão. Coração precisa deixar um pedaço de si a cada pessoa que deixa no passado. Coração precisa caçar as borboletas do estômago. Precisa brigar com o cérebro para que ele o permita fazer uma burrice. Coração precisa bater forte. Precisa acelerar. Precisa se emocionar ao escutar uma música. Ao sentir um cheiro. Aquele cheiro. Coração precisa sentir saudade. Precisa lutar contra o orgulho. Precisa esperar uma ligação que nunca vem. Uma mensagem que não diz bem o que ele quer ouvir. Coração precisa pedir ao cérebro que sorria sem vontade. Que diga que está tudo bem quando não tem nada dando certo. Coração precisa parar por uns segundos. Precisa esquecer-se de mandar ar para os pulmões. Coração precisa surtar. Ficar louco. Gritar alto suas mágoas para o mundo. Insistir. Desistir. Dizer que não acredita mais no amor. Que não acredita mais em ninguém. Coração precisa dar um tempo para cicatrizar. Arrumar a bagunça. Limpar a poeira. Mas acima de tudo, coração precisa aprender a recomeçar e se permitir ser roubado mais uma vez. Só mais uma vez.